A Serra e as Minas

e a sua influência na Aldeia

Foto: Joaquim Antunes

Argemela nossa identidade

Minas, a Argemela, fazem o imaginário dos barquenses. Lendário e perdido no tempo; outrotanto real, intenso, nos anos 40 e 50 do século passado. Nas barrocas, nos golfeiros e nos ferradóis mulheres, crianças e homens cavavam a terra e o lodo atrás dos filões, com pica e bacia de arear à cata do volfro, do mineral. Nunca se viram tais jornas e enricavam os candongueiros, os passadores e os angariadores que, pela estação do Fundão, encaminhavam o tungsténio para a guerra dos Aliados, enquanto outros fugavam-se pela porta travessa a caminho de Caria, Sabugal e Vilar Formoso para o volfrâmio chegar aos Alemães.

Acabou a Guerra, mas continuou a fossanguice do minério por cabeços e barrocas até virem a Companhia Inglesa e a Companhia Alemã, por poucos anos. Eram já os anos 60, a aldeia pouco mudara, tirando os onzeneiros e os marchantes que, com o dinheiro do mineral, intermediavam as compras das fazendas e emprestavam a juros usurários. O chamamento da emigração foi geral. Das Minas ficou a memória. E agora o receio.

Geologia

O Quilo e o Salta-e-Pilha

Arqueologia

A Guerra do Lítio

A Mina da Argemela