"Desde 2017 até ao presente, a população do Barco mantém-se irredutível no NÃO que, logo em 2017, proferiu em uníssono. Embora a exploração mineira tenha feito parte do passado da Serra da Argemela e da história das gentes, a implementação de uma mina a céu aberto representa hoje para os barquenses a abertura de uma ferida profunda e insanável na sua identidade, da qual a Serra é parte indissociável.
Pela protecção do seu Património e quatro anos volvidos de uma luta pioneira em Portugal no âmbito da “guerra do lítio”, o povo tem e terá uma só certeza: a Argemela é nossa – e há-de ser!"
Entretanto, a guerra continua face às investidas recentes criadas pela aprovação do PRR, do lançamento do concurso público para aprovação do aprovação do direito de prospeção e pesquisa do lítio (Despacho 1522/2021, do SEAE), entrada em vigor do D.L. 30/2021, que regulamenta a Lei dos Recursos Minerais, e a entrada em consulta pública (28/09/2021) do Relatório e do Plano Nacional do Lítio.
A população do Barco volta aos protestos e em 10/10/2021, organizou, no Largo da Fontinha, uma marcha contra a exploração mineira na Argemela.
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